A microcefalia é uma condição bastante rara, que afeta o tamanho da cabeça e acaba também alterando o tamanho do cérebro do bebê, que acabam não correspondendo ao que se espera para a sua idade e sexo especificamente. Ela de modo geral é diagnosticada logo que a criança nasce, e em alguns casos antes mesmo da gravidez terminar. De modo geral, a sua principal causa está no fato de que o cérebro do bebê não cresce tudo que precisa durante a gestação e nem depois do seu nascimento.
De modo geral toda a criança que nasce com essa condição vai ter problemas no seu desenvolvimento, seja de que ordem for. A cura não existe ainda e tudo que se pode fazer são tratamentos para dar mais qualidade de vida a esses pequenos e às suas famílias. A seguir falaremos desse mal, que acabou se popularizando no país depois do surto de Zika de 2015! Confira!
Sintomas
Os sintomas da microcefalia costumam ter mais relação com a estética da criança do que com o que ela mesma sente. De modo geral, tudo que se percebe em um bebê com essa condição é que a sua cabeça é muito menor do que deveria ser, e a consequência disso é que seu cérebro também está bastante afetado. Com o tempo percebe-se que essa criança não vai apresentar o desenvolvimento esperado. Não vai sentar, engatinhar, andar ou falar da forma como os outros bebês fazem, e muito menos se não houver a estimulação correta para que isso aconteça.
No mais, não existe nada que diferencie um bebê com microcefalia de qualquer outro, então é importante ter essa compreensão, para não esperar outros sintomas específicos, que não aparecerão!
Causas
O que causa a microcefalia é o fato de que o cérebro do bebê não cresce tanto quanto deveria no útero materno, ou ainda ao longo da infância. Ela pode ser genética e existem uma série de possíveis justificativas para o seu aparecimento. Entre as principais estão…
- Uma má formação no sistema nervoso central do bebê;
- Uma falta de oxigênio no cérebro do bebê, que pode acontecer devido a complicações gestação e até mesmo no seu parto;
- Uma exposição da mãe a drogas e álcool durante a gestação do bebê;
- Uma desnutrição grave da mãe durante a gestação do bebê;
- O surgimento da rubéola congênita durante a gravidez;
- A toxoplasmose congênita, também na gravidez;
- A infecção congênita por algum citomegalovírus;
Doenças genéticas que o bebê venha a ter podem também causar a microcefalia, e já se conhece algumas dessas doenças, que poderiam vir a ser…
- A síndrome de Down;
- A síndrome Cri du chat;
- A síndrome de Cornelia de Lange;
- A síndrome de Seckel;
- A síndrome de Edwards;
Nos últimos dois anos um surto de Zika tomou o país, e com ele muitos bebês passaram a ter microcefalia. O Ministério da Saúde confirmou ainda em 2015 que havia relação entre os casos, e que era importante que as grávidas fizessem todo o possível para evitar picadas de mosquitos como o Aedes aegypti, que é transmissor da Dengue, da Chikungunya e agora também da Zika!
Tratamento
Não existe nenhum remédio que se possa tomar para combater a microcefalia e fazer com que a cabeça do bebê fique do tamanho que deveria, e isso é uma pena, mas é a realidade. O que pode sim ser feito é buscar tratamentos e terapias para desenvolver a criança o máximo que for possível. Terapias ocupacionais e fisioterapias são as opções mais comuns, mas se você tem um bebê com microcefalia busque todas as opções viáveis para que ele tenha mais qualidade de vida!
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